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    Caso Richthofen: Daniel Cravinhos se casa com biomédica

    Cerimônia ocorreu no último sábado (25); condenado a 39 anos de prisão, cumpre regime semiaberto

    Rafael Villarroelda CNN* , São Paulo

    Daniel Cravinhos, condenado a 39 anos de prisão por matar os pais da ex-namorada Suzane Von Richthofen, se casou no último sábado (25) com a biomédica Carolina de Andrade.

    Nas redes sociais, ele compartilhou uma das fotos da cerimônia realizada no civil, veja abaixo:

    Imagem mostra casamento de Daniel Cravinhos com biomédica • Reprodução

    Relembre o caso

    O crime aconteceu em há mais de 22 anos, na noite de 31 de outubro de 2002, quando os irmãos Daniel e Cristian Cravinhos mataram a pauladas os pais de Suzane, o engenheiro Manfred, e a psiquiatra Marísia Von Richthofen, na mansão do casal, no Campo Belo, zona sul da capital.

    Suzane von Richthofen deixando a penitenciária feminina de Tremembé, no interior de São Paulo, para uma saída temporária • Marcelo Goncalves/SIGMAPRESS/AE

    À época, a jovem de 18 anos e mentora do crime, disse às autoridades que os pais não aprovavam o namoro e faziam pressão para que ela rompesse o relacionamento.

    No julgamento, em 2006, Suzane e Daniel foram condenados a 39 anos e seis meses de prisão, já Cristian a 38 anos e seis meses.

    Dos três, apenas Cristian continua preso. Ele aguarda a decisão da Justiça para saber se irá voltar às ruas ou não.

    Em setembro do ano passado, o laudo do exame criminológico de Cristian apontou aspectos favoráveis para que ele tenha a pena regredida para o regime aberto.

    Os irmãos Daniel e Cristian Cravinhos, condenados pela morte do casal Von Richthofen • Reprodução/Redes Sociais

    Anos antes, em 2017, ele chegou a ir ao regime aberto, mas perdeu o benefício após ser detido suspeito de agredir uma mulher, além de tentar subornar policiais em Sorocaba (SP) e estar fora da comarca declarada à Justiça.

    Na ocasião, ele teria oferecido R$ 1 mil para não ser preso e disse que o irmão, Daniel, viria da capital com mais R$ 2 mil para os policiais. Com ele, os agentes encontraram dinheiro e uma munição 9 mm, que tem uso restrito.

    Meses depois, ele foi absolvido da acusação de porte ilegal de munição, mas não escapou do crime de tentativa de suborno, sendo sentenciado a mais quatro anos e oito meses de prisão por corrupção ativa.

    Já Daniel está em regime aberto desde 2018, e hoje trabalha com customização de motos.

    Suzane também cumpre o restante da pena em liberdade, e está solta desde janeiro de 2023.

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